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Dinho se posiciona contra ação judicial que propõe mudança de nomes de locais que homenageiam ditadores em João Pessoa.

  • Foto do escritor: Ederlindo Paulino
    Ederlindo Paulino
  • 12 de abr.
  • 2 min de leitura

Para Dowsley, a ação, caso ocorresse, não seria fácil de ser cumprida.

Por DinhoNoticias. Publicado em: 11/04/2025 às 15:00



O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), Dinho Dowsley (PSD), comentou sobre a ação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) para sobre o pedido de mudança de nome de logradouros públicos em João Pessoa que homenageiam ditadores.


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Durante entrevista concedida ao programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, o comentarista político Luís Dowsley opinou sobre a possível proposta de mudança de nomes de ruas e logradouros públicos que homenageiam figuras históricas controversas do Brasil, como os ex-presidentes Getúlio Vargas e Ernesto Geisel. Segundo ele, caso essa medida seja levada adiante, sua execução encontrará diversas dificuldades práticas e gerará um debate intenso na sociedade.


"Essa ação, se realmente for tentada, não será fácil de ser colocada em prática. Envolve uma série de questões burocráticas, legais e, principalmente, culturais. É preciso considerar o impacto que isso traria para os moradores das localidades afetadas", afirmou Dowsley, ao comentar sobre a repercussão do tema.


Ele destacou ainda que, embora não queira desmerecer o papel do Ministério Público – instituição que estaria estudando a recomendação ou exigência da mudança – acredita que existem pautas mais urgentes e prioritárias para a população neste momento. “Não é desmerecendo o Ministério Público, mas há assuntos mais importantes com os quais a população está mais preocupada agora do que com a troca de nomes de ruas. Estamos enfrentando problemas sérios na saúde, na segurança e na educação. Essas sim são demandas imediatas”, argumentou.


Dowsley também questionou como se daria, na prática, a substituição de nomes tão consolidados no imaginário urbano da população. "Como é que eu vou mudar o nome de uma rua Getúlio Vargas? Ou da Avenida Ernesto Geisel? E o bairro do Geisel, será que a população aceitaria remover esse nome e qual seria o novo nome adotado? Ou o bairro vai simplesmente ficar sem nome?", indagou, chamando a atenção para os desafios sociais e até afetivos envolvidos nessa discussão.


A declaração de Dowsley reflete uma posição crítica frente a um possível movimento de revisão histórica por meio da renomeação de espaços públicos, prática que vem sendo adotada em diferentes partes do mundo, mas que, segundo ele, precisa ser conduzida com diálogo, planejamento e atenção às reais necessidades da população.




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