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2026, Lula Já Ganhou. O Resto É Só Para Fingir Que Você Tem Escolha.

  • Foto do escritor: Ederlindo Paulino
    Ederlindo Paulino
  • há 2 dias
  • 3 min de leitura

Por Dinhonoticias 10/07/2025 às 13:00


Calma, respira. Não é previsão de cartomante nem vazamento de urna eletrônica. Mas vamos encarar os fatos com aquela pitada de ironia que o brasileiro adora: em 2026, Lula será reeleito. De novo. De novo. E de novo, se deixarem. A democracia brasileira virou série da Netflix: muda o episódio, mas o protagonista é sempre o mesmo.


Bolsonaro? Foi cancelado antes do hype acabar


Ele tentou jogar o jogo fora da cartilha da política gourmet. Não quis beijar a mão do sistema, não mandou flores pro STF, nem distribuiu jabá na velha imprensa. Resultado? Foi engolido. Cancelado. Inelegível. E agora corre risco de virar figurante do presídio da Papuda.

Não por corrupção comprovada, não por crime de sangue mas porque ousou gritar onde só se sussurra.


Lula, o mágico da política


Enquanto isso, do outro lado do palco, o mestre de cerimônias chamado Lula já se aquece nos bastidores. Ele entende o jogo como ninguém: acena pro mercado, dança com a esquerda, abraça o centrão e ainda distribui presente pra plateia.

Lula não é só um político. É um produto nacional com selo de durabilidade eterna. E dessa vez, ele volta embalado com toga, mídia e fundo eleitoral turbinado.


STF: agora com superpoderes!


Lá no alto do Olimpo republicano, nossos ilustríssimos ministros do Supremo vivem seu melhor momento. Quem precisa de voto quando se tem caneta, holofote e Twitter?Tem ex-advogado do Lula julgando causas do governo. Tem ex-ministro de Lula vestido de juiz. Tem ministro que nunca foi juiz, mas virou. Tem o que anulou as condenações do próprio presidente. E tem o Alexandre — o Iluminado, o Todo-Poderoso, que investiga, censura, julga, prende e ainda dá entrevista como popstar.Democracia? Claro. Daquelas em que você vota, mas quem manda não é você.


Liberdade de expressão? Depende do que você expressa


Tá achando que pode sair por aí postando o que pensa? Ah, que fofo. Em 2025, se você tossir contra o sistema, já recebe um processo, uma busca e apreensão e, quem sabe, um bloqueio bancário só pra deixar o recado: “fala mais baixo, cidadão”.

É o novo normal democrático: você pode falar o que quiser, desde que concorde com a narrativa oficial. Simples assim.


O Nordeste e o plano infalível


Nada contra o Nordeste — muito pelo contrário. Mas é lá que o voto é mais previsível. Porque onde tem mais carência, tem mais dependência. E onde tem mais dependência, tem voto garantido. O governo sabe disso. Por isso o “Pacotão da Bondade”:

Luz de graça.

Gás de graça.

Internet limitada (mas grátis, né?)

E uns aplicativos controlados pra entreter enquanto a realidade arde.

Tudo isso pago por quem? Por você, claro. Porque generosidade estatal só funciona com o seu bolso.


Mídia paga, silêncio comprado


Enquanto isso, a grande imprensa nada de braçada em rios de publicidade estatal. Globo, UOL, Estadão e companhia limitada: todos muito bem remunerados para não fazer perguntas incômodas.

Tem escândalo? Finge que não viu. Tem decisão absurda? Chama de “avanço democrático”. O importante é manter o script — afinal, jornalismo de verdade atrapalha o espetáculo.


Bolsonaro inelegível? Ótimo. Agora falta prender.


Acha que o sistema ficou satisfeito? Que nada! Bolsonaro inelegível ainda fala, ainda influencia. Então agora querem a cereja do bolo: a prisão. Porque prender não é sobre justiça — é sobre dar o exemplo. Mostrar que resistir custa caro. E que, no Brasil de 2025, discordar é crime.


2026: a eleição mais previsível da história


Chamar o que vem por aí de “eleição” é quase ofensivo. Será um espetáculo com final garantido, plateia programada e candidatos coadjuvantes. Lula será eleito como se fosse surpresa. A mídia dirá que foi emocionante. O STF vai garantir que foi seguro. E quem discordar… bom, já sabe: censurado.


Conclusão: o teatro segue firme. E você ainda acha que é protagonista?


No Brasil, a democracia continua — só que adaptada. Agora com manual de conduta, roteiro pré-definido e elenco limitado.Mas calma. Tem esperança. Sempre tem. Se o povo acordar, se as vozes resistirem, se a verdade escapar pelas frestas, talvez a peça mude de enredo.Até lá, ajuste o cinto, feche os olhos e aproveite o espetáculo. Porque a próxima cena já está escrita.Gostou dessa “resenha institucional”?Compartilha com aquele amigo que ainda acredita que 2026 vai ser “disputa acirrada”.Ou com o outro que acha que liberdade de expressão é falar mal do time de futebol.


O Brasil virou piada — mas rir ainda é de graça. Por enquanto.






 
 
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